Diante desta problemática, os biocombustíveis estão cada vez mais em alta. Fabricados a partir de produtos agrícolas como cana-de-açúcar, mamona, milho e outros, seu índice de poluição é bem menor se comparado aos combustíveis derivados de petróleo.
De acordo com especialistas, esta fonte de energia é uma alternativa relativamente eficiente e proporciona ganho ambiental para todo o planeta. Também contribui para a diminuição de diversos problemas relacionados à emissão de gases e, assim, combate o efeito estufa. Porém, para um resultado satisfatório é preciso que haja uma substituição do uso dos combustíveis fósseis pelos biocombustíveis, ação que deve ser realizada gradativamente já que, conforme estudos, até 2050 o petróleo deve acabar.
Uso na aviação
A aviação é responsável pela emissão de 2% de gás carbônico e de 3% de todos os tipos de gases de efeito estufa (GEEs) e, se nenhuma ação for tomada, deve triplicar esses números até 2050.
O processo é gradativo, pois o uso de biocombustível eleva o preço do avião já que qualquer alteração
substancial em sua configuração ou em seu motor gera impactos, principalmente na questão de segurança. Assim, para evitar o aumento dos custos, é necessário obter biocombustíveis que possam ser misturados ao já utilizado e que não precisem de infraestrutura específica e diferenciada para serem utilizados, ou seja, que não requeiram mudanças no físico dos aviões.
"Apesar da elevação das emissões, a aviação evolui tecnologicamente para reduzi-las, principalmente no que se refere ao aumento da eficiência dos combustíveis", explica Freire. A meta global do setor é reduzir 50% das emissões até 2050.
Ecofrota aponta resultados em São Paulo
Desde fevereiro deste ano a capital paulista conta com a Ecofrota de 1.200 ônibus, que utiliza 20% de biodiesel. O combustível B20 é misturado como o diesel que já é utilizado e representa a redução de 22% dos poluentes.
Além disso, a cidade recebeu 50 ônibus a etanol em maio. Produzidos pela Scania, pioneira no desenvolvimento de motores a etanol, as emissões destes veículos podem chegar a 90% se comparada aos ônibus movidos a diesel.
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